A Polícia Civil pedirá uma nova prorrogação para prosseguir com o inquérito que apura o caso do norte-americano Shane Gaspard, morto com uma facada no peito na madrugada do último Natal, em Penha. Nesta segunda-feira, a morte completa três meses e nenhuma conclusão foi apontada pela investigação.

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Desde que a morte começou a ser investigada, dois adiamentos para a conclusão do inquérito já foram pedidos e este será o terceiro. Caso o procedimento novamente não seja concluído nos próximos 30 dias o delegado responsável, Rodolfo Farah, adianta que poderá pedir quantas prorrogações forem necessárias, uma vez que não há suspeitos presos.

O delegado disse que a partir de agora não falará a respeito do caso. A reportagem de O Sol Diário entrou em contato com as advogadas da viúva de Shane, Ana Cristina da Silveira Gaspard, para saber a opinião dela sobre o caso inconcluso, mas ela também não quis se manifestar.

Ao longo da investigação, a polícia chegou a suspeitar de suicídio, dadas as circunstâncias da morte e depoimentos de testemunhas, mas esta hipótese acabou se tornando remota para o delegado que conduz o inquérito. Apesar de afirmar ter indícios mais fortes de assassinato, Farah nunca apresentou um suspeito.

– Todos os que estavam na casa são suspeitos – disse por diversas vezes.

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Shane Gaspard morreu durante uma festa na casa da sogra, na Praia Alegre, em Penha. O norte-americano foi localizado caído perto da sua caminhonete com um ferimento de faca no peito. Somente familiares da esposa, que é brasileira, estavam presentes na comemoração. De acordo com a polícia, todos se contradisseram nos depoimentos prestados.