No terceiro dia da morte de um dos líderes do grupo Black Blocs, o ativista Leonardo Aguiar Morelli, 53 anos, a linha de investigação da Polícia Civil continua apontando para morte natural. O inquérito policial foi aberto por se tratar de uma pessoa considerada pública e polêmica e segue até confirmação da hipótese.
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O procedimento ideal, segundo o diretor da Polícia Civil na Grande Florianópolis, delegado Ilson Silva, seria levar o corpo de Morelli para o Instituto Médico Legal (IML), que apura mortes por causas externas. Morelli foi encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), onde a necropsia é feita por médico patologista que verifica apenas qual a doença causadora da morte.
De acordo com familiares – que acreditam na morte natural -, Morelli tinha um tumor na cabeça há mais de cinco anos e estava em tratamento. Do atestado de óbito consta cardiopatia dilatada como um dos motivos da morte. Werner Morelli, irmão do ativista diz que um médico da família especulou que o sintoma é típico de quem sofre de doença de chagas. Por esse motivo o caso, que poderia estar com a Delegacia de Homicídios de Florianópolis, foi encaminhada para a 1º Delegacia de Polícia da Capital.
Morelli foi encontrado morto na última segunda-feira no Hotel Intercity, na Avenida Paulo Fontes, Centro de Florianópolis. O corpo do ativista foi cremado às 14h de quarta-feira, em São Paulo – sua terra natal -. A cremação era um desejo expresso do líder.
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