Depois de sete meses, o Mais Médicos pode estar se aproximando do objetivo anunciado pelo governo federal em julho do ano passado: levar mais profissionais às regiões afastadas dos grandes centros.

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Em Santa Catarina, o Vale do Itajaí é a região que mais receberá médicos pelo programa. Só em Blumenau são 12 entre brasileiros, cubanos e intercambistas. Ao todo, 92 profissionais devem começar a trabalhar no Estado na segunda metade de março.

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O programa aumentará o efetivo em SC de 198 para 290 pessoas. Como a terceira fase do programa não aceitou novas inscrições das prefeituras, muitos dos municípios que estão sendo contemplados são aqueles que ficaram para trás na primeira e segunda etapa.

Com relação aos cubanos, a única cidade do litoral de SC que receberá médicos de lá, nesta etapa, será Florianópolis, que não participava do Mais Médicos até o momento. O Vale do Itajaí também é a região que receberá mais profissionais de Cuba – 16. Já no Oeste, 14 cidades com menos de 20 mil habitantes acolherão um médico cada.

Os 38 profissionais brasileiros ou formados no exterior participando do Mais Médicos devem começar a atuar em 20 cidades catarinenses antes dos cubanos, em fevereiro, mas o Ministério ainda não publicou no Diário Oficial o destino deles. O Diário Catarinense obteve a relação com a previsão das cidades onde os médicos atuarão.

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No Vale do Itajaí, Blumenau ganha nove profissionais intercambistas (estrangeiros ou brasileiros formados no exterior) e mais um nascido e formado no Brasil. Brusque abrigará cinco intercambistas, e Gaspar mais um.

Outras cidades do litoral que receberão médicos intercambistas e brasileiros são Navegantes, Bombinhas, Laguna, Balneário Piçarras e Içara.

A cidade de Caçador, no Meio-Oeste catarinense, pediu 16 médicos já na primeira fase, em agosto do ano passado, mas a prefeitura foi informada nesta quarta-feira que receberia dois cubanos em março. O programa ainda prevê uma quarta e uma quinta fase, justamente para tentar suprir as demandas que ficaram em aberto.

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– Pedimos um número suficiente para suprir as necessidades do município – afirma a secretária de Saúde de Caçador, Rejane Serafini.