A cultura alemã e os objetos trazidos pelo pai, um caixeiro-viajante que adorava arte, foram as primeiras influências do joinvilense Juarez Machado. Artista múltiplo, trabalha com técnicas de fundição, escultura, pintura. É também caricaturista, mímico, designer, cenógrafo, escritor, fotógrafo e ator.

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Estudou Belas Artes no Paraná, Estado em que realizou sua primeira exposição em 1964. Dois anos depois se mudou para o Rio de Janeiro. Foi chargista dos principais jornais do Brasil e pioneiro do desenho de humor na televisão. Por cinco anos (de 1973 a 1978) animava as noites de domingo com um quadro no Fantástico. Com o rosto pintado de branco, Juarez interagia com os próprios desenhos em esquetes que terminavam invariavelmente com o artista saindo de cena por uma estrada desenhada por ele mesmo.

No final dos anos 1970 voltou-se totalmente para a pintura e desde então tem feito frequentes exposições pelo mundo.

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A cidade natal sempre foi seu porto e é ali que fica o Instituto Juarez Machado, previsto para ser inaugurado em 2014. Paralelamente, estão sendo captados recursos via Lei Rouanet para dois projetos: levar a exposição Soixante-dix a seis capitais brasileiras e realizar a pesquisa e obra do artista.