Depois de uma discussão sobre o tempo de 20 minutos concedidos pela juíza Marixa Fabiane para a defesa apresentar seus argumentos preliminares, os advogados de Bruno Fernandes e Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, ameaçaram abandonar o julgamento dos acusados pela morte de Eliza Samudio. Para os defensores, o tempo não é suficiente.

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– Respeitosamente a defesa não irá continuar nos trabalhos. Não vamos nos subjugar a aberração jurídica – afirmou o advogado de Bola, Ércio Quaresma.

A juíza ameaçou então declarar os réus indefesos. Francisco Simim, advogado do goleiro Bruno, também ameaçou deixar o júri. Marixa chegou a acionar os defensores públicos parar trabalharem na defesa dos réus – quando um advogado abandona o julgamento, um defensor necessariamente precisa ser nomeado. A juíza argumentou que 20 minutos são suficientes para os questionamentos iniciais e que o mesmo tempo é dado para as defesas durante as alegações finais.

Veja como será o julgamento

Durante os 20 minutos dos questionamentos preliminares, outro advogado de Bola (são seis ao todo) assumiu a palavra e, na sequência, chamou Quaresma para fazer os questionamentos finais, aparentemente voltando atrás na decisão de deixar o júri. A juíza então ironizou:

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– O senhor não iria se retirar do plenário?”