O incêndio nos tanques da empresa Ultracargo em Santos, São Paulo, completa uma semana com más notícias. O fogo, que começou na quinta-feira passada, voltou a aumentar nesta madrugada. No total, seis tanques foram destruídos – dois deles seguem pegando fogo – e não há prazo para o fim do incêndio.
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Após usar o pó químico Cold Fire na quarta-feira, as chamas foram completamente apagadas. Porém, poucas horas depois, os bombeiros comunicaram a volta do fogo. Nesta manhã, o Corpo de Bombeiros informou que as chamas aumentaram. De acordo com o Portal G1, o motivo seria que a tampa do tanque está desaparecendo e deixando uma abertura maior para a saída do fogo
Na terça-feira, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) divulgou dados sobre o meio ambiente em Santos, que vem sendo monitorado. A qualidade do ar estava boa na unidade de monitoramento instalada no Bairro Bom Retiro, a três quilômetros do local do incêndio.
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Já o resultado da coleta de água nos rios indicaram que o teor de oxigênio dissolvido e a temperatura da água são prejudiciais para a vida aquática. Foi constatada também a presença de combustível nos rios, o que pode ter provocado a mortandade de peixes observada na região.
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Bloqueio causa prejuízo milhonário às empresas de transporte
O prejuízo para as empresas responsáveis pelo transporte de cargas da Baixada Santista pode chegar a R$ 7,5 milhões desde que que o bloqueio que impede que os caminhões cheguem até o Porto de Santos foi instaurado, na segunda-feira.
– São 5 mil caminhões por dia que entrariam em Santos, cada um ganharia no mínimo R$ 500,00, então daria no mínimo R$ 2,5 milhões por dia – calculou o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), Marcelo Marques da Rocha.
Ele criticou a proibição de tráfego das carretas pelo perímetro urbano também durante a madrugada. Essa proibição existe na região para evitar impacto no trânsito da cidade, e a alternativa para os caminhões é justamente pelo Bairro da Alemoa, onde ocorre o incêndio. Porém, devido ao incidente, Rocha acredita que a liberação, entre as 22h e as 5h, seria possível em caráter emergencial, a fim de escoar a carga.
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*Zero Hora com agências