O incêndio nos tanques da empresa Ultracargo, na cidade de Santos, São Paulo, entra no sexto dia nesta terça-feira. A área continua isolada, pois o fogo ainda atinge dois tanques de gasolina. Os Bombeiros, que trabalham desde a última quinta-feira sem interrupção, estão recebendo ajuda da Força Aérea Brasileira (FAB).
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Incêndio contaminou água em Santos, diz relatório
No quarto dia de incêndio, três tanques permanecem em chamas em Santos
Nesta madrugada, um avião da FAB levou mais um produto para reforçar no combate ao fogo: um pó químico seco cedido pela Infraero. O produto é uma espécie de espuma, semelhante ao conteúdo de extintores de carro, mas que é usado de forma mais eficiente no combate a incêndios em aviões e aeroportos.
Sete rebocadores auxiliam na captação de água do mar, usada pelos caminhões de incêndio. Os Bombeiros utilizam mangueiras de 650 metros de comprimento para alcançar a água no canal do Porto de Santos. Os navios que fazem a captação têm capacidade para enviar 75 mil litros de água por minuto.
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Na segunda-feira, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) do estado de São Paulo informou que suas estações de monitoramento da qualidade do ar em Santos não detectaram aumento significativo na concentração de poluentes no município em razão do incêndio. Em nota, a empresa Ultracargo informou que realiza, por meio de uma empresa especializada, o monitoramento e controle de risco ambiental na área do acidente.
O acesso de caminhões com destino ao Porto de Santos na Via Anchieta está restringido desde segunda, em razão do incêndio. Segundo a Ecovias, concessionária que administra a rodovia, a pista apresenta tráfego lento no sentido litoral, do quilômetro 31 ao 40, devido à triagem de veículos feita pela Polícia Rodoviária. Apenas caminhões com produtos perecíveis são liberados, pela polícia, para seguir até Porto Santos.
*Agência Brasil