A possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff ganha espaço nos meios de comunicação internacionais. Muitos veículos fazem referência ao vídeo divulgado na sexta-feira nas redes sociais em que a petista faz um dos mais duros ataques ao que classifica como “aventura golpista”.

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O jornal argentino Clarín traz na capa a crise política no Brasil e cita frase da presidente: “A denúncia contra mim não passa de uma fraude”. No periódico espanhol El País, a notícia é de que o Brasil vive catarse coletiva do impeachment e que a presidente, reeleita há apenas 15 meses, tem pouca probabilidade de evitar a sua saída.

Já o The New York Times afirma que a “política brasileira é um esporte sangrento”. Além disso, comenta que a batalha do impeachment está inflamando paixões como nunca ocorreu antes.

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Por sua vez, a agência de notícias portuguesa Lusa relata que Dilma cancelou encontro com movimentos sociais para se reunir com líderes parlamentares, em um último esforço para barrar o processo na Câmara dos Deputados.

Além disso, a inglesa BBC noticia que a presidente acusou aqueles que apoiam seu impeachment de “condenar um inocente para proteger os corruptos”.

O jornal americano The Washington Post declara que, ao contrário de golpes de Estado da América Latina no século 20, a atual turbulência do Brasil não envolve exércitos e derramamento de sangue, mas que o país pode ver uma mudança de regime, um “golpe suave”.

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No Reino Unido, o The Telegraph diz que Dilma apelou à nação contra o que chamou de “golpe de Estado” por rivais “corruptos” nas últimas horas antes da discussão do processo de impeachment.

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