É um terreno ao lado da Comunidade Martim Lutero que representa uma vitória das comunidades religiosas do bairro Ilha da Figueira, de Jaraguá do Sul. Ali será construída a nova capela mortuária da cidade, uma reivindicação antiga dos moradores. Em reunião realizada na semana passada, a Prefeitura confirmou a cessão de uso do terreno na rua Emilio Gaedke. Assim que o trâmite de cessão for finalizado, as comunidades começam a buscar recursos para a construção da estrutura.
Continua depois da publicidade
Foram anos de negociação até o projeto ser aceito. O presidente da Comunidade Evangélica Luterana Martim Lutero, Rudiberto Gaedke, lembra que desde 2006 há debates sobre o tema. Em 2011, reuniões foram feitas, porém, o pedido acabou esquecido. Há cerca de dois meses, a construção de uma nova capela voltou à pauta. Após reuniões e um estudo do Instituto Jourdan, a Prefeitura confirmou a doação.
Francisco Alves, diretor da secretaria de Habitação e também morador do bairro, explica que, no momento, a documentação está sendo reunida e será encaminhada ao setor jurídico da Prefeitura, que fará o trâmite legal da cessão de uso. Ele afirma que o projeto da planta da capela já está sendo realizado. Depois, começa outra etapa que deve movimentar a comunidade: como os custos da construção são da própria comunidade, será necessário buscar recursos. Coordenador da Comunidade Nossa Senhora Aparecida, Osmar Kasmirski conta que as entidades devem realizar eventos visando à arrecadação de fundos, além de solicitar o apoio dos empresários do bairro.
Mais comodidade a moradores
Kasmirski vê na cessão do terreno uma conquista dos moradores. O objetivo principal, explica ele, é garantir comodidade a familiares que perderam seus entes queridos. Antes, os velórios eram realizados nos salões das igrejas, porém uma determinação da Vigilância Sanitária impediu a prática, e os moradores precisam deslocar-se até outros bairros. Atualmente, são três capelas: em Nereu Ramos, Chico de Paula e na Vila Lenzi, que passa por reforma. Há, ainda, a capela da Funerária Leier, no Centro.
Continua depois da publicidade
– Antigamente, os velórios eram no salão da igreja, mas o ambiente não era propício. Agora, com um espaço apropriado, será bom, não será preciso o deslocamento – analisa.