A Capela Municipal do Cemitério da Vila Lenzi está passando por reformas. O local foi interditado nesta semana e ficará inutilizado até o fim de novembro, quando as obras devem ser concluídas. Reivindicação antiga dos moradores, o ponto será ampliado e terá melhorias.

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Conforme o administrador dos cemitérios municipais de Jaraguá do Sul, Adilson Hélio dos Santos, a capela tem 22 anos de serviços prestados e nunca foi reformada.

– Agora vamos deixar ela uma das mais bonitas da região _ diz o administrador.

Entre as melhorias propostas estão a colocação de um novo telhado e revestimento de piso cerâmico. As esquadrias de metal serão substituídas por outras, de vidro temperado. Além disso, Adilson explica que os banheiros serão reformados e um novo será construído, adaptado para pessoas com necessidades especiais como cadeirantes. A única cozinha existente, que até então era dividida entre as três salas para velório, será reformada e outras duas serão construída, garantindo que cada espaço tenha sua cozinha. Com isso, a área total da capela ganhará mais 70 metros quadrados, passando a ter 542,30 metros quadrados.

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Até o fim do ano, as cruzes serão substituídas por novas, e os equipamentos de ar condicionado, instalados. No total, serão investidos R$ 379 mil, sendo R$ 265 mil obtidos por emenda parlamentar e outros R$ 113,7 mil de recursos próprios da cidade.

Enquanto as obras são realizadas na Vila Lenzi, a Funerária Leier disponibilizou três salas (uma na capela Maria Leier e duas em frente ao local) na rua Coronel Procópio Gomes, no Centro. Além desses espaços, a capela de Nereu Ramos, com duas salas, também está disponível para a população.

Mais capelas

A comunidade da Vila Nova e a da Ilha da Figueira já realizaram solicitações à Prefeitura para que mais capelas sejam construídas. Os pedidos visam evitar que a população tenha que se descolocar até o centro para os velórios, já que uma determinação da Vigilância Sanitária impede que os velórios sejam feitos nos salões das igrejas. A vereadora Natália Petry reuniu-se com as comunidades e encaminhou um pedido ao Instituto Jourdan para que sejam avaliados terrenos para a construção de novas capelas. Para ela, seriam ideais dois novos espaços, um na região da Vila Nova e da Ilha da Figueira, outra na região de Santa Luzia.

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O administrador acredita não serem necessárias novas construções. Ele afirma que não há problemas com falta de espaço para velórios, já que a média de dois ou três por semana. Santos ressalta que as regiões que solicitaram capelas não têm cemitérios, o que tornaria necessário deslocamento até um dos cemitérios para os enterros. Dos seis cemitérios municipais, apenas dois contam com espaço: o de Nereu Ramos e o do Chico de Paula.

No cemitério da Vila Lenzi são feitos apenas enterros de famílias que já têm túmulos comprados. Na Vila Rau e no Centro, a situação é a mesma. Já no Czerniewicz, o cemitério foi tombado e não recebe novos enterros.