O impasse do Hospital Municipal de Massaranduba deve finalmente chegar ao fim no segundo semestre deste ano. O prefeito Mario Fernando Reinke (PSDB) afirma que a unidade de saúde estará funcionando em agosto. Para cumprir a meta, foi aberto um chamado de concorrência pública para as organizações sociais se inscreverem para assumir a gestão da instituição.

Continua depois da publicidade

>>> Leia mais notícias sobre o Vale do Itapocu.

Continua depois da publicidade

A troca de divisórias dos boxes dos chuveiros do centro cirúrgico, última mudança exigida pela Vigilância Sanitária para liberar o hospital, ainda não foi cumprida. No entanto, Reinke afirma que o ajuste será feito em breve.

– Temos até final de julho, quando será lançada a licitação, para arrumar as divisórias. Conversamos com funcionários da Vigilância e está tudo certo para nossa liberação – garante.

O prefeito não soube informar quanto será gasto por mês com o hospital e diz que isso vai depender da organização que irá assumir a unidade de saúde.

Continua depois da publicidade

Pronto e parado desde 2008

A Prefeitura inaugurou o Hospital de Massaranduba pela primeira vez em 2008, mas ele nunca funcionou porque não estava adequado às exigências da Vigilância Sanitária do Estado. Por isso, a Prefeitura começou, em 2009, a reformar cerca de 70% do prédio. Na construção, foram investidos R$ 3 milhões. Na readequação, foram necessários mais R$ 3 milhões. Para compra dos novos equipamentos, o custo foi de R$ 800 mil, com recursos do governo estadual.

No dia 30 de novembro do ano passado, ocorreu a inauguração, mesmo sem estar liberado para funcionamento. No começo do ano, o hospital foi vistoriado, mas não foi liberado pela Vigilância Sanitária estadual por falta das cubas e de mobília que não constavam no projeto. Em fevereiro, a Prefeitura cancelou a licitação que definiu o Instituto Adonhiran, de Penha, para administrar o hospital. O motivo apresentado pelo Executivo para o cancelamento foi a necessidade de alterar o edital. Em maio, o hospital não passou novamente pela liberação da Vigilância Sanitária estadual.