Apesar dos servidores já terem voltado da greve no sábado de manhã, os hospitais estaduais estão tendo que lidar com outro problema: o excesso de atestados médicos e a ausência de funcionários por motivos de saúde. A Secretaria Estadual de Saúde não divulgou o número de pessoas afastadas, mas o secretário Dalmo de Oliveira destacou que algumas emergências ainda estão com dificuldade por causa da falta de pessoal no domingo.

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Entram na lista dos hospitais que continuam com restrições o Celso Ramos, em Florianópolis, que chegou a reabrir o quarto andar e 31 leitos, mas ainda não tem condições de receber todos os pacientes que buscam atendimento. Apenas os que estão em estado de urgência e emergência estão sendo priorizados. Já no Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, a recepção da demanda de crianças ainda não está 100%. A expectativa de Dalmo é de que pudesse reabrir alguns setores ainda neste domingo.

O Instituto de Cardiologia de Santa Catarina, situado em São José, é um dos mais afetados pelos atestados. Segundo Dalmo, há uma grande dificuldade de pessoal, mas não citou números.

Em Joinville, no Norte do Estado, a situação não é muito diferente. Na Maternidade Darcy Vargas, que havia transferido alguns procedimentos para o Hospital Infantil Jeser Amarante Farias, ainda há restrições. O atendimento está voltando aos poucos, mas pode levar alguns dias para se estabilizar. O Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, que o problema era a falta de clínicos somada à greve, já voltou ao normal, segundo o secretário.

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A orientação da Secretaria de Saúde ainda permanece a mesma até a estabilização da rede: os pacientes devem procurar as unidades básicas de saúde ou os pronto atendimentos. Por causa do recesso de fim de ano onde os postos de saúde ficam fechados, a opção é buscar consultas nos PAs 24 horas. Se precisar ir a um hospital, deve-se procurar nos dias de semana, já que aos sábado e domingos, feriados e à noite as equipes são mais reduzidas.