Marcelo Machado foi condenado a 13 anos de prisão em regime fechado por matar Humberto Silvio Scoz, tabelião de Rodeio morto a tiros em 2010. O julgamento ocorreu nesta quinta-feira no Fórum de Ascurra e durou oito horas. Machado estava preso preventivamente desde 2011. A mulher de Scoz, Vilma Fachini Scoz, é acusada de ter encomendado a morte do marido por vingança.

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O júri foi presidido pela juíza da comarca de Ascurra, Horacy Benta de Souza Baby, e o promotor João Luiz Carvalho Bottega trabalhou na acusação. O julgamento começou às 8h e terminou às 16h30min. Ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por haver promessa de recompensa, já que ele receberia de Vilma para matar Humberto.

O crime ocorreu em julho de 2010 em Rodeio. Scoz foi assassinado com três tiros, dois nas costas e um na cabeça. Segundo a denúncia do Ministério Público, a ex-esposa descobriu a traição conjugal e teria planejado o crime e contratado dois homens para matá-lo, Marcelo Machado e José Leite de Oliveira, que também seria julgado nesta quinta-feira, mas se matou no presídio onde estava detido neste ano.

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Vilma, que também seria julgada nesta quinta-feira, destituiu o advogado e foi intimada para constituir novo defensor em 10 dias.

A reportagem tentou entrar em contato com o advogado de Marcelo, Saulo de Lima, para saber se a defesa vai recorrer da decisão, mas as ligações não foram atendidas.