O helicóptero Águia da Polícia Militar (PM) está sem voar a quase uma semana em Joinville. A aeronave estaria parada porque a manutenção periódica não foi feita por falta de recursos financeiros por parte do governo do Estado. A empresa que realizava o serviço confirmou o suspensão do contrato. Já o comando-geral da PM informou, por meio de nota, que o uso está sendo realizado de acordo com as necessidades de operação.
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A aeronave atende 44 cidades da região Norte de Santa Catarina, com uma média de duas ocorrências por dia, entre localização de criminosos, apoio a operações, resgates e transporte de pessoas feridas em acidentes graves.
Ainda segundo o comando da PM, durante a paralisação dos caminhoneiros, o governo do Estado trabalhou com aeronaves de outros órgãos em uma ação conjunta para atender a demandas estaduais, buscando a perfeita mobilização e economia, evitando gastos desnecessários.
“Desta forma, a aeronave não necessitou ser usada, já que as principais ações da PMSC foram por vias terrestres, na escolta de veículos e na fiscalização das rodovias, evitando seus bloqueios”, descreveu a corporação na nota.
A empresa que prestava os serviços de manutenção à aeronave também foi procurada. A Helisul Táxi Aéreo confirmou que o serviço foi suspenso há cerca de uma semana, por falta de verba e o pedido teria sido feito pela PM. Ainda conforme a empresa, a manutenção foi suspensa nas aeronaves de Joinville e Lages. Já na de Florianópolis o contrato se manteve. Não há previsão de retorno para a retomada do serviço.
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Esta não é a primeira vez que a aeronave da PM fica parada. Em agosto do ano passado, o helicóptero já ficou sem voar por falta de seguro da aeronave. O Águia permaneceu desabilitado por aproximadamente um mês até que foi realizada a contratação emergencial do seguro por meio do edital de licitação.