O Sindicato dos Guardas Municipais de Santa Catarina e a Secretaria Municipal de Segurança e Gestão do Trânsito de Florianópolis chegaram em um acordo nesta quinta-feira sobre o impasse do porte de armas. Em audiência na Justiça, ficou acertado que o convênio será renovado com a Polícia Federal para a obtenção do porte de armas aos guardas. Mesmo com o acordo, a categoria ainda fará uma assembleia às 12h30 de sexta-feira para decidir os rumos da greve, que também reivindica melhores condições de trabalho.
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Com o acordo, num primeiro momento, o porte de armas será devolvido aos 25 agentes que já haviam completado o curso. Depois, a partir de agosto, novas turmas serão iniciadas, e conforme os alunos concluam o treinamento, receberão também os portes.
Segundo o presidente do sindicato, Alexsandro Silveira, o destino da greve em Florianópolis será definido em assembleia na sexta-feira, antes da reunião com o secretário José Paulo Rubim, às 14h.
— Não estamos em greve apenas pelo porte de armas, mas pelas condições de trabalho. Amanhã vamos nos reunir e depois colocar nossas outras reivindicações ao secretário — disse.
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A Guarda Municipal de Florianópolis entrou em greve na última segunda-feira, colocando à disposição 30% do efetivo, conforme obriga a Justiça. Dos 170 guardas, 51 trabalharam em condições restritas, apenas em locais com a segurança garantida.