A GTS do Brasil surgiu de um sonho: aumentar a produtividade no campo. De acordo com Assis Strasser, diretor-presidente da empresa, o campo sofria com a alteração nos espaçamentos das plantadeiras entre as culturas de verão e inverno.
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– Queríamos eliminar esse processo. Para isso, tínhamos que desenvolver soluções para facilitar nosso dia a dia. A primeira delas foi uma plataforma para colheita de milho em espaçamento reduzido, unificando assim o espaçamento entre as culturas – diz.
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O primeiro protótipo foi construído em 2000, ano que marcou o início como indústria. Algum tempo depois, a GTS alugou um galpão na cidade de Campo Belo do Sul. Então, surgiram novas soluções, ampliação do mix de produtos e da rede de revendedores.
Atualmente, a GTS do Brasil possui duas unidades em funcionamento e mais alguns postos auxiliares em estruturas alugadas pela cidade. São cerca de 250 colaboradores e 700 empregos indiretos. Agora, a empresa está em fase final de construção de uma nova unidade, que vai ampliar o parque fabril para 15.690 metros quadrados.
Segundo Strasser, a empresa tem produtos em várias linhas do agronegócio. Em especial, sistematização e manejo de solo, transporte de grãos e fertilizantes, colheita de milho e outros cereais e armazenagem.
– Lançamos neste ano algumas novidades em outras áreas como pulverização. Mesmo com este aumento na linha, nossa especialidade ainda é a colheita, tanto de milho quanto soja, feijão e outros cereais – afirma o presidente.
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De um modo geral, a dificuldade para o crescimento está no grande número de players no mercado, alguns pouco preocupados com a qualidade de seus equipamentos que acabam gerando uma guerra de preços, além disso, as grandes indústrias multinacionais com seus concessionários acabam dificultando a participação das fábricas de implementos, em muitos casos, trazendo similares importados.