Apesar da intensa procura de crianças e adolescentes, um dos percalços identificados pelos grupos de escotismo do Vale do Itajaí nos últimos anos tem sido a carência no número de pessoas que atuam como voluntárias nas atividades.
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Segundo Nuno Simão, chefe do Grupo Escoteiro Leões de Blumenau, há dois tipos de trabalhos que podem ser desenvolvidos junto aos escoteiros: o técnico, junto aos jovens; e o de apoio, realizado em funções de administração, finanças, relações públicas ou institucionais. Os critérios para se voluntariar são ter 21 anos completos e disponibilidade para ajudar.
– Acho que as pessoas andam ocupadas e não têm tempo para fazer um serviço voluntário, ou fazem outro tipo de serviço. Mas se a pessoa quiser trabalhar com escotismo ela precisa ser confiável, já que os nossos filhos vão ficar com eles – explica Nuno.
O chefe de escotismo complementa que é importante que os pais também se envolvam nas atividades dos filhos:
– Talvez eles sejam ou possam ser nossos maiores voluntários. Já que são eles que proporcionam essas atividades aos filhos, por que não participar? – questiona.
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