Se o Brasil não se assusta tanto com sua chave, o futuro na competição não é nada alvissareiro. Caso confirme a lógica e avance às oitavas de final em primeiro lugar, a Seleção terá pela frente o segundo colocado do Grupo B. E os candidatos são fortes, muito mais do que os adversários na primeira fase.

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Para começar, tem a atual campeã do mundo e bicampeã europeia, a Espanha – que virá com sede de vingança pelo totó que levou de Neymar & cia na final da Copa das Confederações. O time do meia Iniesta é um misto de Real Madrid e Barcelona e deve contar com um atacante motivado para brilhar no Brasil, o sergipano Diego Costa.

Da Europa, também desembarcará no país a atual vice-campeã mundial, a Holanda, com os atacantes Robben (Bayern) e Van Persie (Manchester United) jogando em altíssimo nível. Apesar disso, a seleção holandesa não vence uma das equipes que estarão no Mundial desde fevereiro de 2012, quando derrotou a Inglaterra.

A terceira força no grupo, mas que tem potencial para roubar uma vaga, é o Chile, onde Eduardo Vargas é o atacante que a torcida tricolor gostaria de ver no Grêmio. A seu lado, estará Alexis Sánchez, do Barcelona. A defesa não consegue apresentar segurança, mas os homens de frente vivem boas fases.

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A Austrália não deve atrapalhar muito. O técnico Ange Postecoglu, recém-chegado, só dirigiu a equipe em uma partida e tem pouco tempo para renovar o elenco. Com o atacante Tim Cahill, 33 anos, como o mais talentoso do plantel, a Austrália amargou goleadas por 6 a 0 contra França e Brasil nas eliminatórias para a Copa.