O Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo (Setuf) fez duas novas propostas aos grevistas, mas as opções foram recusadas.
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A primeira opção dos empresários era pagar o INPC (ajuste de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o tíquete alimentação de R$ 450 e descartar o pagamento dos dias parados ao sindicato. As outras reivindicações da pauta seriam julgadas pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Depois da rejeição do sindicato, o Setuf propôs aumentar o valor do tíquete alimentação para R$460 a partir de agosto, manteno do INPC em duas parcelas referentes ao retroativo desde maio. Não houve acordo também nessa vez.
A audiência de conciliação iniciou às 14h e deve seguir até o fim da tarde desta terça-feira. Mesmo com a determinação da justiça em manter a frota mínima de ônibus em circulação, os veículos não saíram das garagens nesta terça-feira. O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo (Sintraturb) propôs uma greve ao contrário: os ônibus circulariam sem a cobrança da tarifa, mas a proposta foi rejeitada pelo Setuf e prefeitura.
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A greve iniciou às 0h desta segunda-feira e não tem prazo para terminar.
Reivindicações trabalhistas
? Redução da jornada de trabalho de 6h20 para 6h e a extinção da jornada de 3h;
? Reajuste acompanhando inflação (7,16%), além de aumento salarial de 5% para motoristas, cobradores e demais trabalhadores das garagens de ônibus.
? Aumento no ticket alimentação para R$ 460.
Na internet, abaixo assinado pede por ‘greve ao contrário’
Quase mil pessoas já assinaram um abaixo assinado virtual que pede catraca livre até o fim da greve do transporte urbano. O pedido foi criado pelo assessor de imprensa do Sintraturb, Leonel David Jesus, e defende uma autorização para que os motoristas e cobradores possam trabalhar sem sofrerem sanções. O documento seria entregue ao prefeito da Capital César Souza Júnior (PSD) e ao Tribunal Regional do Trabalho.