A terça-feira foi de mobilização sobre a greve dos guardas municipais de Florianópolis. À tarde, moradores do Estreito fizeram um protesto defendendo o armamento dos agentes e pedindo o fim da paralisação. Já os guardas seguiram para a Câmara de Vereadores, onde pediram apoio para retomar o diálogo com a prefeitura.
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— Estivemos na Câmara pedindo apoio dos vereadores para o movimento. Todos eles se mostraram interessados em apoiar a causa, inclusive citando o sucateamento da Guarda. A prefeitura não abriu a negociação ainda — contou o presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Santa Catarina, Alexsandro Coelho.
Além dos vereadores, moradores tem apoiado a Guarda. Por volta das 16h, a Associação dos Amigos do Estreito fez um protesto para que os agentes atuem armados durante o treinamento de dois meses que precisam completar. Segundo o presidente da entidade, Édio Fernandes, a região conta com três guardas municipais fixos, cujo trabalho tem dado resultado.
— A nossa segurança aumentou muito com a Guarda Municipal aqui e não vemos a possibilidade de os guardas atuarem sem armas numa região que se tornou tão violenta — afirma Fernandes.
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Alexsandro soube do protesto e diz entender as razões.
— Ficamos sabendo do protesto dos moradores do continente. Nos pontos em que a Guarda mais atua eles mais sentem falta — avalia.
Na quinta-feira, a prefeitura participa de uma audiência em que pode ser definido se os agentes poderão continuar armados durante o curso exigido pela Polícia Federal.