Este tem sido um ano de recordes para o Brasil, e também para Santa Catarina e Grande Florianópolis. No terceiro trimestre foi registrado o maior índice de desocupação para o período desde 2012 na região metropolitana da Capital, de 7%. O dado foi revelado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE.
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O recorde absoluto deste índice, para todos os períodos, foi verificado no segundo trimestre deste ano, 7,3%.Os índices de desocupação de SC passaram de 4,4% para 6,4% e, do Brasil, de 8,9 para 11,8%, no mesmo paralelo.
Para o levantamento, são considerados ocupadas as pessoas que exerceram ao menos uma hora de atividade remunerada na semana de referência, ou seja, semana anterior à da entrevista do IBGE.
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Desde 2012, quando a região viveu o pleno emprego, a situação vem se deteriorando. No mesmo período, em 2012, o índice era de 3,4% e, no ano passado, de 4,9%. O rendimento médio real de todos os trabalhos também caiu, de R$2731 no terceiro trimestre de 2015 para R$2658 em 2016.
Na análise dos dados de Florianópolis, isoladamente, os números não animam. A taxa foi de 6,8% nos meses de julho a setembro, segunda mais alta da série histórica, atrás apenas do índice do segundo trimestre deste ano, de 7,2%. Mesmo assim, é a capital com menor taxa no Brasil.
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O IBGE passou a divulgar novas taxas dentro da PNAD Contínua, como o índice de subutilização da força de trabalho, que reúne desocupados, subocupados (pessoas ocupadas que trabalhariam mais se pudessem) e potenciais ocupados (estudantes, por exemplo). Para este dado, SC apresenta o menor número, 9,7%.
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Desde 2014, o instituto publica a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional, em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas.