Antes de fazer o último jogo do ano no Heriberto Hülse, o goleiro Luiz analisou a temporada do Criciúma e projetou 2018. Aos 34 anos, o capitão tricolor não treinou na tarde desta quinta-feira, poupado pelo interino Grizzo, mas já está recuperado do desconforto na coxa. O atleta já foi sondado por outros clubes para o ano que vem, mas com contrato até 2020, quer dar continuidade ao trabalho iniciado no Tigre. Ele disse que só deve falar sobre o interesse de terceiros depois do término da Série B.

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— Esse ano tivemos muitos erros, infelizmente, desde o começo da temporada. Não fizemos um bom Estadual, nem uma Série B do tamanho do Criciúma. Todo mundo aqui queria o acesso, mas também se sabe bem o porquê não aconteceu. Mesmo assim, recebi sim já alguns convites para o próximo ano, retornar ao futebol de São Paulo, atuar em uma equipe de Série A, porém deixei claro para a diretoria que só falo disso a partir do encerramento do Brasileiro. Evidente que fico feliz com o que está surgindo, fruto de um trabalho sério, bem realizado com muito empenho e dedicação. Ainda nos restam dois jogos e o foco é honrar as cores do Criciúma até o fim — comentou.

Referência para o restante do grupo, o experiente Luiz fez 48 jogos nas quatro competições disputadas pelo Criciúma, com 20 vitórias, 15 empates e 13 derrotas. Desde que chegou ao clube, em 2014, já tem 167 partidas pelo tricolor. Na última rodada diante do Náutico, o empate em 0 a 0 rendeu ao goleiro o jogo de número 59 sem sofrer gol.

— O futebol é todo um conjunto, mas o goleiro sempre é o mais cobrado, porque pode fazer diversas defesas difíceis, levar um gol e seu time perder por 1 a 0. Então ter esses números positivos valorizam ainda mais o trabalho. Quem sabe possa aumentar até final do ano para 60, por exemplo, ajudar o Criciúma ainda a ficar numa colocação mais honrosa na tabela de classificação, para só depois pensar em futuro. Ainda tenho desejo de retornar a atuar na Primeira Divisão e vamos ver o que se desenha adiante — comentou.

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