Acusado em inquérito policial de ser o mentor de um esquema de desvio de dinheiro da época em que era secretário de Turismo, Esporte e Cultura de Santa Catarina, o ex-deputado Gilmar Knaesel (PSDB) foi solto na terça-feira em Itajaí. Abaixo, a íntegra da nota que divulgou há pouco.
Continua depois da publicidade
Acompanhe as publicações de Moacir Pereira
Lideranças políticas consideram exagerada a prisão de Gilmar Knaesel
Cacau Menezes: Gilmar Knaesel não tinha razão para ser e continuar preso
NOTA À IMPRENSA
Continua depois da publicidade
Por decisão unânime dos senhores desembargadores da 2ª Câmara Criminal, obtive o Habeas Corpus contra o ato arbitrário e injusto do Juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital do qual fui vítima, sob alegação de obstrução à Justiça.
O senhor desembargador relator do meu processo entendeu que não havia necessidade de prisão, assim como considerou irrelevante o conteúdo das escutas telefônicas captadas.
Continuo afirmando que não pratiquei qualquer ato de improbidade administrativa. Restabelecida a justiça, na qual sempre confiei, ao longo dos meus 25 anos de vida pública como Deputado Estadual, Presidente da Assembleia Legislativa, Governador em exercício, Secretário de Estado e atualmente como 1o Vice-Presidente Estadual do PSDB-SC, todos que me conhecem sabem do respeito e prática da verdadeira política que sempre pautaram minha conduta, sem discriminação a pessoas, partidos e instituições.
Em todos estes anos fui submetido a inúmeras provações que são inerentes à vida pública, mas jamais de forma tão açodada, com clara afronta ao Estado Democrático de Direito.
Continua depois da publicidade
Sigo confiando na Polícia Civil, Ministério Público Estadual e no Poder Judiciário. Peço que os fatos sejam esclarecidos e rogo a Deus para que arbitrariedades como essas não se repitam com qualquer outro cidadão. Gilmar Knaesel Ex-deputado estadual
Leia as últimas notícias do Diário Catarinense