Equilíbrio, atenção e agilidade. Características usadas normalmente para servir os clientes, foram empregadas em uma disputa inusitada no Largo da Alfândega, no Centro de Florianópolis: a XV Corrida de Garçons e Garçonetes.
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Ganhava quem fizesse o melhor tempo, equilibrando uma bandeja com quatro latas e uma garrafa de água por 60 metros de uma pista improvisada com cones de sinalização e obstáculos. Sem deixar cair qualquer um dos produtos, como se espera de um bom garçom. Apesar dos prêmios atraentes (TVs, bicicleta, micro-ondas e home theater), a intenção era chamar a atenção para a condição da categoria.
– É uma profissão pouco valorizada (salário piso de R$ 957), com alta rotatividade, e a ideia da disputa é integrar mais a categoria – disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Hotéis, Bares, Restaurantes e Lanchonetes e em Turismo e Hospitalidade (Sitratuh), Anésio Schneider.
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Participantes se divertiram
Entre os participantes da disputa estava o tetracampeão, Glauber Baldez do Canto, que acabou desclassificado na primeira bateria: a garrafinha d’água caiu na largada.
– Foi o nervosismo. Achei que seria campeão e não me concentrei, não sei. Mas ainda tenho amigos ali e torço por eles – disse.
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Maisa Carla Giasson, 25 anos, destacou-se logo na primeira bateria e faturou a disputa feminina.
– O treino é o trabalho diário. Estou feliz com meu desempenho – disse a competidora, que trabalha há três anos como garçonete.
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O ano que vem tem mais.