Os trabalhadores da agência do INSS em Blumenau decidiram aderir à greve que ocorre desde terça-feira em diversos estados do Brasil. A decisão foi tomada por volta das 13h30min desta quarta-feira após uma reunião entre funcionários do turno da tarde e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal em Santa Catarina (Sindprevs-SC).

Continua depois da publicidade

::: Confusão suspende atendimentos no INSS de Blumenau

De acordo com a técnica do seguro social Ana Schneider Saut, uma das representantes dos trabalhadores em Blumenau, o atendimento na tarde desta quarta-feira ocorreu de forma reduzida, já que os servidores que não aderiram à greve seguiram trabalhando. Eles deram orientações e fizeram atendimentos simples.

::: Servidores do INSS em Santa Catarina entram em greve

Na manhã desta quinta-feira ocorre uma nova reunião, às 9h, com todos os servidores da agência. Isso porque na reunião desta quarta-feira participaram apenas os trabalhadores do turno da tarde, já que os que trabalham de manhã não estavam mais no local. Segundo Ana, por volta das 10h os servidores terão um posicionamento concreto sobre a adesão à greve e sobre como deve funcionar o atendimento neste período.

Continua depois da publicidade

Em Santa Catarina há servidores em greve desde terça-feira, unidos à paralisação paralisação nacional que tem a adesão de pelo menos 14 outros estados, entre eles São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Não há data para a greve ser finalizada.

O Sindprevs-SC não sabe estimar quantas agências pararam completamente e quantas parcialmente. A previsão indica que pelo menos 60% dos trabalhadores irão aderir ao movimento.

De acordo com o sindicato, a pauta de reivindicações é tanto da categoria como de todos os servidores federais. No INSS, eles pedem a correção de 27,3% no salário (o governo propôs 21,3% divididos em quatro parcelas até 2019), incorporação de gratificações produtivistas e mudança da data-base para 1º de maio.

Além disso, os trabalhadores querem revogação das Medidas Provisórias 664 e 655 e da PL 4330 da terceirização.

Continua depois da publicidade