– Eu fui dormir ouvindo a transmissão do jogo do JEC e acordei com um barulho que parecia de um foguete – conta o aposentado Moacir Silva Krüger.
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A casa dele é uma das primeiras da rua Emílio Petry e dá fundos com a loja de auto-peças destruída pelo fogo na noite de sexta-feira. Apesar de as chamas não terem comprometido o ateliê da mulher dele, que fica atrás da residência, uma nuvem de fumava ainda cobria o terreno da família na manhã deste sábado.
Além disso, as cinzas também cobriam boa parte da piscina e das britas. O piso da calçada, em volta da casa, deu lugar a lama que se formou depois da ação dos bombeiros para conter o fogo durante a madrugada.
– Foi uma noite de terror. Eu ouvia as pessoas berrando, foi um tumulto – lembra Moacir.
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O filho dele foi o primeiro na casa a ouvir o barulho do incêndio. O publicitário Fernando Krüger ainda estava acordado quando o fogo começou a causar estragos.
– Eu não entrei em pânico, mas a primeira ação foi tirar todo mundo de casa. Eu pensei que o fogo realmente iria destruir tudo – diz Fernando.
Depois de tirar a família de dentro da residência, eles pegaram os documentos pessoais e tiraram o carro da garagem. Quando perceberam que ainda poderiam salvar mais objetos, os dois se empenharam em pegar roupas. As peças ainda estavam empilhadas no primeiro cômodo da residência na manhã deste sábado.
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Moacir e o filho esperam um posicionamento oficial das autoridades para saber se a loja tinha a documentação necessária para funcionar em uma área residencial. Eles ressaltam que o estabelecimento já causou muitos transtornos por causa do barulho e do cheiro.