O prefeito de Balneário Camboriú, Edson Piriquito, afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que não falaria sobre a Operação Trato Feito, que foi deflagrada em nove cidades do Estado e prendeu 14 pessoas nesta segunda-feira. O procurador geral do município, Marcelo Freitas, foi quem se manifestou em nome da prefeitura.

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Sol Diário – O que a prefeitura pretende fazer a partir de agora?

Marcelo Freitas: Todos os procedimentos licitatórios estão dentro da formalidade. Enquanto o município não tiver acesso a investigação e a outros elementos, ainda vamos estar de mãos atadas para fazer qualquer procedimento contra empresas ou mesmo contra agentes públicos.

Sol – A prefeitura sabia da investigação?

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Freitas: Estávamos acompanhando, fornecendo documentos e fomos de certa forma surpreendidos com a ação e o processo de busca e apreensão.

Sol – Que medidas as pessoas envolvidas podem sofrer?

Freitas: Caso haja algum tipo de participação, é exoneração para o agente público e, se for empresa, é busca de prejuízo ao erário.

Sol – O que vai ocorrer com as obras investigadas?

Freitas: Depende o tipo de indício de fraude e ilegalidade. Faltam 60 dias para a passarela ser entregue, então parar agora traria mais prejuízo ao município. O elevado é uma obra que não se iniciou, então dependendo do tipo de fraude podemos até cancelar e refazer a licitação.

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