Fernando Meligeni foi o tenista número dois do Brasil durante a grande fase de Guga. Medalhista de ouro no Pan de Santo Domingo de 2003, ele relembra histórias da Copa Davis em Santa Catarina. Confira a entrevista abaixo:

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Como é jogar em Florianópolis? Dizem que o clima é diferente.

Jogar em Florianópolis sempre foi muito legal e sempre que você tem um dos atletas da cidade, como foi o caso do Guga, é diferente. Por ser no Brasil já faz o público se sentir dentro, mas com alguém da casa traz outra atmosfera.

Você esteve muitas vezes em Floripa para a Davis. Qual a mais legal?

Eu sempre falo que são duas fases diferentes da Davis. As duas primeiras vezes que jogamos em Florianópolis foram contra países menos expressivos. Dois foram jogos maiores, como França e Austrália. Contra a França foi na UFSC e o estádio estava abarrotado, foi fantástico. Além disso, jogar em Floripa é muito gostoso. A temperatura é boa, jogar no nível do mar também ajuda.

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Teve algo que te marcou?

Um das coisas que foi muito divertida, dentro das coisas que dá para contar (risos), foi depois da vitória sobre a França. Lembro como se fosse hoje a gente fechando a Beria-Mar em cima dos carros fazendo muita bagunça, foi uma baita festa. Tinha uma grande muvuca acompanhando a gente. Mas também só fizemos essa festa porque tinha o Guga e ele era da cidade (risos).

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Foi uma final lotada, de grande repercussão.

Sim, o que mais gostava quando a gente jogava em Florianópolis era que é uma Capital, mas não é muito grande. Parecia que todo mundo da cidade acompanhava a gente. Quando a gente jogava em São Paulo ou Rio de Janeiro tinha outras coisas rolando e tinha gente que nem sonhava que a gente estava jogando. Em Floripa a cidade abraça os jogos da Davis.

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