Flagrado na quinta-feira enviando uma mensagem ao governador fluminense Sérgio Cabral (PMDB) durante a sessão da CPI do Cachoeira, o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT) negou nesta manhã que estivesse se referindo a uma promessa de blindagem a Cabral.
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Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, o deputado disse que o SMS era uma “comunicação privada” com um governador que pertence à base aliada.
A mensagem, registrada pela reportagem do SBT, dizia: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe você é nosso e nós somos teu [SIC]”. Na mesma sessão, além de Sérgio Cabral, os governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF) ficaram de fora da lista para prestar esclarecimentos à comissão.
O deputado disse que o único governador quem tem ligação direta com a organização criminosa de Cachoeira é Perillo.
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– Primeiro, eu não estava cometendo nenhum crime. Segundo, o governador do Rio de Janeiro não foi citado, não é investigado da CPI e não foi citado em nenhuma conversa com o Carlos Cachoeira ou com alguém ligado ao Carlos Cachoeira – disse.
Sobre o futuro da CPI, Vaccarezza disse que, por ora, os governadores não foram chamados para depor, mas que “quem tiver relação com a organização criminosa será chamado”.
Ouça a entrevista na íntegra: