Há exatos 24 dias, o presidente do Figueirense, Wilfredo Brillinger, exibia o “contrato de compromisso: entrega total” dos atletas alvinegros. Nesta folha de papel estavam as assinaturas dos jogadores do elenco garantindo luta pela permanência do time na Série A. Pois desde que esse pacto foi assinado o Furacão não venceu nenhuma partida.
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Desde o dia 7 de outubro, dia que foi assinado o contrato, o Alvinegro disputou cinco partidas. Foram três derrotas, dois empates, seis gols sofridos e apenas um marcado. Números que aumentaram demais as probabilidades de rebaixamento do Figueira.
Na explicação do termo de compromisso, o presidente alvinegro explicou:
— O Figueirense não está morto, pelo contrário, estamos muito vivos. O time não vai cair. Quando o tempo fecha, o Furacão aparece e aí ele sopra muito forte. Furacão só aparece quando o tempo está fechado. Contrato simbólico, para demonstrar para o nosso torcedor o engajamento e comprometimento de todos aqui no Figueirense. O que falta agora é nosso torcedor em campo.
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Não é só o contrato de compromisso que não vem conseguindo surtir efeito no Estádio Orlando Scarpelli. O técnico Marquinhos Santos até agora só conseguiu uma vitória no comando do time. São sete partidas, com quatro derrotas, um empate e uma vitória. O treinador tem o pior aproveitamento dos técnicos que comandaram o Figueirense na elite neste ano, 23,8%.
Vinícius Eutrópio, em 14 partidas, teve um aproveitamento de 35,7%. Argel Fucks, em sete jogos, 28,5%. E Tuca Guimarães, em seis duelos na elite, tem o melhor aproveitamento, 38,8%.
Com Marquinhos, o Furacão também igualou a maior seca de vitórias da temporada, seis jogos. Somando todas as competições de 2016, o Figueira só tinha ficado tanto tempo sem vencer no início do ano no Campeonato Catarinense, quando Hudson Coutinho voltou a ser auxiliar técnico do clube e Eutrópio foi contratado.
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