O Grêmio veio com os reservas, então o Figueirense, por obra da opção tricolor (o time está com o foco totalmente voltado para as semifinais da Copa do Brasil), ganhou a grande chance de colher três pontos na difícil tentativa de escapar do rebaixamento.
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O Alvinegro, contudo, não fez sua parte: ficou no 0 a 0 com o tricolor gaúcho, numa rodada que, como mínimo consolo, ainda teve os principais rivais na luta contra o Z-4 da Série A, Inter e Vitória, apenas empatando os seus jogos.
O time de SC foi a 33 pontos, com os representantes baianos mantendo-se nos 36, e o Inter, que em pleno Beira-Rio acumulou só um ponto diante do lanterna Santa Cruz, somando 38.
No primeiro tempo, a busca do Figueira por interromper os cinco jogos sem vencer começou com pouco trabalho de bola no meio-campo por parte das duas equipes.
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Até que, aos 10 minutos, uma bela jogada de Lins, pela direita, encontrou Rafael Moura sozinho. Este deu um belo voleio e errou o alvo por pouco. Era a primeira estocada com perigo do Figueira.
O lance foi isolado. A partida seguiu sem um padrão tático definido, a bola ¿mordendo¿ os dois times, que não conseguiam construir lances inteligentes, apenas jogadas fortuitas surgidas do constante bate-rebate.
De forma até constrangedora, a nação alvinegra viu seu time sem qualidade para impor o jogo e sem pegada para tentar momentos de pressão que deixassem os reservas gremistas acuados.
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E sofreu quando o time desperdiçou duas chances isoladas: Bady arrancou do meio campo, correu com a bola até a entrada da área e arrematou com perigo sem acertar o alvo; e Rafael Moura cabeceou cara a cara com o goleiro, em grande defesa de Grohe.
No segundo tempo, o Grêmio começou a etapa com a marcação um pouco mais adiantada. O que fez o Figueira não conseguir mais ameaçar o gol adversário.
O técnico Marquinhos Santos então fez uma substituição com 15 minutos, retirando Bady e colocando Matheusinho. A ideia era ter mais efetividade no ataque. Renato contra-atacou com a entrada de Batista na vaga de Guilherme, que pouco produziu.
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Sem conseguir desenvolver qualquer tipo de trabalho tático consistente, o Figueirense começou a errar passes e a sucumbir à tensão.
Foi um jogo absolutamente pobre do ponto de vista técnico, com a parte tática tosca e que seguramente não valeu o ingresso cobrado do torcedor.
FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE (0)
Gatito; Ayrton, Marquinhos, Bruno Alves e Marquinhos Pedroso; Renato, Ferrugem (Élvis) e Bady (Mateusinho); Rafael Silva (Dodô), Lins e Rafael Moura
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Técnico: Marquinhos Santos
GRÊMIO (0)
Marcelo Grohe; Wallace Oliveira; Rafael Thyere, Wallace Reis e Iago; Jailson, Kaio, Negueba (Guilherme Amorim), Bolaños (Lincoln) e Guilherme (Batista); Everton
Técnico: Renato Gaúcho
Arbitragem: Eduardo Tomaz de Aquino Valadão; auxiliado por Adailton Fernando Menezes e Edson Antônio de Souza (trio de GO)
Cartões amarelos: Marquinhos e Rafael Moura (F); Marcelo Grohe e Bolaños
Público: 8.756
Renda: R$ 168.330.00
Local: Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC)