O técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari, admitiu para um grupo de jornalistas que a questão emocional “virou o fio” nesta Copa do Mundo, como se diz no jargão popular. O turbilhão de emoções estaria prejudicando alguns jogadores ao ponto de a psicóloga Regina Brandão ter sido chamada às pressas para conversar com o grupo.
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A palestra de Regina Brandão será hoje. O capitão Thiago Silva é um dos que mais preocupa. Está fazendo uma ótima Copa, mas há receio de que a pressão demasiada possa prejudicá-lo. Contra o Chile, quando Willian errou o pênalti, um atônito Thiago não caminhou para consolar o meia do Chelsea, que chorou. David Luiz e, depois, Luiz Gustavo, é que foram ao seu encontro.
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Outra preocupação de Felipão é com relação a Neymar. Ele está assustado com o excesso de faltas cometidas no camisa 10, que produziram inchaço na coxa esquerda e dores no joelho direito após o jogo com o Chile. Até um eventual complô da Fifa para impedir o Hexa brasileiro, de modo a evitar críticas sobre um suporto favorecimento, entrou na conversa.
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O técnico admitiu o que todos dizem há algum tempo. Alguns pilares fundamentais na campanha do título da Copa das Confederações caíram muito de rendimento pela falta de ritmo em seus clubes. Com o alicerce fragilizado, o prédio balançou. Não falou em nomes, mas sabe-se que Paulinho e mesmo Fred, de sua confiança, estão entre eles.
Assim, Felipão abriu a porta por mudanças para enfrentar a Colômbia, sexta-feira, no Castelão, ampliando o mistério sobre a escalação. A saída, segundo ele, é focar tudo no estudo do adversário e na parte tática, sem reforçar mais o aspecto da pátria de chuteiras.
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