Cinco dias após o naufrágio de um barco atuneiro de Itajaí com 24 tripulantes, familiares dos seis pescadores que continuam desaparecidos ainda buscam respostas. Na manhã desta segunda-feira, um grupo de 12 pessoas foi levado a Imbituba, onde esperam obter mais informações sobre as buscas.

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Em frente à sede da empresa, outros familiares continuam de plantão em busca de notícias sobre as operações de resgate. Eles pedem que a empresa alugue um helicóptero e que sobrevoe o local do acidente com um dos sobreviventes, para indicar o local exato do naufrágio, e um dos familiares dos desaparecidos, para que traga informações.

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_ Não vamos sair da frente da empresa enquanto eles não atenderem. Deixamos os funcionários entrarem para trabalhar, mas ninguém vai sair até que eles atendam o que estamos pedindo _ diz Rafaela Gastaldi, que espera notícias do pai, Ricardo Gastaldi, de 45 anos.

As famílias que fazem plantão em frente à empresa de pesca reclamam de falta de estrutura para a longa espera. A jornalista Daniela Kopsh, prima de um dos seis desaparecidos, diz que as famílias sofrem com os boatos e a falta de centralização de informações oficiais.

_ Os familiares querem apenas ser ouvidos e receberem informações mais claras. Se isso fosse feito desde o início, poderia ter evitado muito desgaste emocional e diminuído um pouco a dor dessas famílias. Sem atendimento e informação, como podem suportar a espera por notícias? _ questiona.

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