Ao anoitecer deste sábado, familiares de detentos continuavam em protesto na frente da Penitenciária de Florianópolis, bloqueando a rua Delminda Silveira. Os manifestantes reclamam que as visitas foram liberadas por apenas uma hora – quando o normal são quatro horas de visita – e dizem que vão passar a noite obstruindo a via.
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– Somos aqui mais de 50 pessoas. Vamos continuar aqui até que essa situação seja resolvida – Juliete Silva Castro, esposa de um dos presos.
O diretor do Departamento de Administração Prisional, Leandro Lima, disse que tentou durante todo o dia fazer negociações com os familiares e que elas transcorreram normalmente. Mesmo assim o impasse permaneceu.
– Acho que este é um protesto exagerado que incomoda os moradores da região. A rua fica bloqueada, pessoas saem prejudicas e nada se resolve – disse o diretor.
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A situação vem se agravando por conta da greve dos agentes penitenciários, iniciada em 17 de março e considerada ilegal pela Justiça.
A determinação da Vara Regional de Execuções Fiscais de São José que garantiu o direito aos detentos. A medida foi necessária após constantes impasses e tumultos que ocorreram nas penitenciárias de Criciúma, São Pedro de Alcântara, na Colônia Penal Agrícola de Palhoça e Penitenciária de Florianópolis. O principal motivo das rebeliões era para que as visitas fossem retomadas.
Uma audiência está agendada para segunda-feira, a partir das 14h, para se discutir o futuro da greve.
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