A investigação sobre a morte da jovem Tamara Pereira ainda é mantida em sigilo pela Polícia Civil de Blumenau. No entanto, o delegado responsável pelo caso, Ronnie Esteves, antecipou que trabalha com a possibilidade de existir mais de três pessoas envolvidas no caso. Familiares e amigos de Tamara serão chamados em breve para prestarem depoimento à Civil.

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De acordo com o delegado, a Polícia Civil trabalha na documentação de todas as informações que já foram levantadas sobre o caso. Para finalizar o inquérito, a Civil tem prazo constitucional de 30 dias, mas pode solicitar sua prorrogação. Tamara foi sepultada no Cemitério São José durante a manhã desta sexta-feira.

– Muita coisa aconteceu, mas precisamos ter calma para não estragar tudo o que já foi feito – disse o policial.

De acordo com Esteves, o trabalho a partir de agora será focado em estudos das pistas e cruzamento de dados que devem ser confrontados com informações dos supostos autores.

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O corpo da jovem de 23 anos foi encontrado em um matagal no Km 18 da BR-470 no bairro Caieira em Ilhota. Tamara foi vista pela última vez na rua Frei Estanislau Schaette, no bairro Água Verde, em Blumenau no dia 21 de junho. Ela saiu para ir a uma festa no bairro Progresso e não voltou para casa.

As famílias não foram autorizadas a reconhecê-la, nem o velório foi realizado devido ao avançado estágio de decomposição do corpo.

Entenda o caso

>>> IML confirma que o corpo encontrado é o de Tamara Pereira

Vídeo auxilia nas investigações

As imagens de uma câmera de segurança divulgadas pela Polícia Civil mostram uma pessoa vestida com calça preta e blusa brança, o mesmo estilo de roupa que Tamara vestia durante a última vez em que foi vista, entrando em um carro. Logo em seguida, o veículo acendeu os faróis e saiu. Confira o vídeo abaixo:

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Caso Tamara

21 de junho – Tamara Pereira, de 23 anos, foi vista pela última vez. Ela morava no bairro Água Verde e saiu de casa para ir em uma festa no Progresso. Morena de 1,53 metros, vestia calça jeans preta, blusa branca de botões e uma jaqueta de couro ecológico preta.

23 de junho – depois a família registrou um Boletim de Ocorrência (BO) informando o desaparecimento da jovem.

28 de junho – A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Central de Polícia de Blumenau recebeu por telefone a informação de um possível paradeiro da moça. A informação acabou não se confirmando.

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30 de junho – Polícia Civil coletou imagens das câmaras de segurança de estabelecimentos comerciais da região em que Tamara desapareceu.

1º de julho – Familiares e amigos de Tamara se reuniram para um protesto pacífico na rua Frei Estanislau Schaette, no bairro Água Verde, em Blumenau.

2 de julho – A jovem foi encontrada morta em Ilhota e a tia reconheceu os objetos que estavam com ela (brinco e chaves).

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