Vestidos de preto e carregando balões brancos, amigos e familiares do casal Edilene e Sandro Vigatti, que morreu num acidente na avenida Santos Dumont, na zona Norte de Joinville, na noite de 25 de junho, realizam uma manifestação na manhã deste sábado.Eles pedem que haja justiça e que o motorista responsável pelo acidente pague pelo crime.
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– Estamos destruídos. Tivemos uma perda incalculável. É uma dor que não tem tamanho. Mas ao mesmo tempo, temos o consolo de saber a pessoa maravilhosa que ela foi. Não é possível que o responsável fique impune. Queremos que a justiça seja feita – diz Sebastião Amarílio dos Santos, 60 anos, pai de Edilene.
O motorista do carro que causou o acidente se apresentou na quarta-feira na 6ª Delegacia de Polícia, em Pirabeiraba. Jian Luís de Oliveira, 21 anos, assumiu estar na direção da Parati que forçou uma ultrapassagem em um Mitsubishi Pajero e bateu de frente com a motocicleta do casal, que foi arremessado e morreu no local, na avenida Santos Dumont. Como não foi preso em flagrante, ele tem o direito de responder em liberdade.
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Segundo o delegado Rodrigo Gusso, Jian afirmou que o acidente foi causado por falha nos freios do veículo que ele dirigia. Por isso, ele foi para a pista contrária e não viu a moto, que vinha no sentido oposto. Jian também disse que não bebeu naquela noite e que fugiu deixando o próprio carro para trás porque estava assustado.
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Sandro e Edilene eram conhecidos por sempre estarem dispostos a ajudar a comunidade. Segundo Marcos Paulo Bukowski, concunhado de Sandro, os dois eram bastante ativos em projetos da igreja.
– Eles ajudaram a maior parte das pessoas que estão aqui hoje. Estavam sempre envolvidos com a igreja e preocupados em ajudar as pessoas – enfatiza.
Segundo o advogado da família, Edson Halter, a filha do casal deve permanecer sob os cuidados da avó paterna.
– Neste momento, nossa prioridade é garantir a guarda da menina e garantir que ela tenha os cuidados de que necessita – ressalta.
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