Há quase dois meses Marli Aparecida de Lima, 41 anos, saiu de casa para um passeio no bairro Coloninha, em Gaspar, e não voltou mais. Desde então, não apareceu em casa e a família não teve notícias da diarista que desapareceu no dia 28 de agosto.
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Com o intuito de cobrar providências dos órgãos de segurança na apuração do caso, familiares e amigos de Marli organizaram um protesto. Cerca de 130 pessoas vão se reunir em frente à Praça Central de Gaspar a partir das 9h deste sábado. A filha da desaparecida, Vivian de Lima Panvenhagen, 21, é a responsável pela mobilização.
De acordo com o delegado Egídio Ferrari, o caso, registrado como desparecimento, está sendo investigado tanto pela Polícia Civil de Gaspar quanto pela Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas, em Florianópolis.
O delegado afirmou que quase todas as pessoas indicadas pela família como testemunhas já foram ouvidas, mas até agora não se chegou a nenhuma pista do paradeiro da diarista.
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– Por enquanto não há crime, sequer indício. Estamos fazendo diligências, dentro do nosso alcance e do que a lei permite. Tudo está sendo feito para encontrá-la – disse.
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Relembre o caso
De acordo com a filha, a diarista saiu de casa por volta das 18h alegando que voltaria logo. Ela não teria levado a bolsa e nem os documentos, apenas o celular. No dia 29 de agosto ela registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil. Além da jovem, Marli é mãe de um menino de 11 anos.
A diarista já teria registrado um BO contra um ex-namorado há cerca de três anos porque ele a ameaçava e voltou a intimidá-la pouco tempo antes do desaparecimento.
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