Cerca de 10 mil pessoas passaram pelo Centro de Convenções CentroSul neste domingo, em Florianópolis, para ver de perto a Taça Copa do Mundo. O troféu foi exposto das 9h às 20h na capital, depois de ter passado por 89 países.

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Em seguida, a taça seguiu para Campo Grande, onde será exposta na terça-feira. O tour encerra no dia 1º de junho, em São Paulo.

O ex-capitão da Seleção Brasileira Carlos Alberto Torres deu início ao evento e falou que hoje a Copa do Mundo é dos catarinenses:

– A alegria que você vê na cara de cada brasileiro quando vê a taça do mundo é uma coisa maravilhosa. Um troféu como esse tem um valor muito maior do que o monetário.

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Quem ajudou o ex-jogador da Seleção de 1970 a retirar o pano que encobria o troféu foi Isadora Faber, adolescente que ficou famosa após criar a página Diário de Classe, em que mostra a realidade do ensino público brasileiro.

(Foto: Gabriel Rosa / Agência RBS)

Isadora Faber com o ex-jogador Carlos Alberto Torres

Foto: Gabriel Rosa / Agência RBS

Além da taça, estão também expostas todas as bolas usadas na Copa do Mundo desde 1970, incluindo a última, a Jabulani, e a atual, Brazuca.

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Para o diretor de Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil para a Copa da Fifa, Victor Bicca, é gratificante levar esse evento para as cidades brasileiras que não serão sede:

– Sabemos da paixão de Santa Catarina por futebol. Com a taça, podemos levar a Copa para todos os lugares que não vão sediar o evento. Tem sido muito emocionante, vemos meninos chorando quando veem a taça, gente que realmente fica tocada.

(Foto: Gabriel Rosa / Agência RBS)

Torcedores aproveitam para posar com a taça da Copa do Mundo

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Foto: Gabriel Rosa / Agência RBS

A taça começou sua viagem no dia 12 de setembro de 2013, no Cristo Redentor, no Rio. Até voltar ao Brasil no último dia 22, ela percorreu 89 países e 150 mil quilômetros, o equivalente a aproximadamente três voltas ao redor do planeta. Ao ser concluída, incluindo a brasileira, a turnê terá dado a dois milhões de pessoas a oportunidade de ver de perto e tirar fotos do prêmio máximo do futebol mundial.

(Foto: Gabriel Rosa / Agência RBS)

Torcedor posa com Fuleco, mascote da Copa do Mundo 2014

Foto: Gabriel Rosa / Agência RBS

Diferente da Jules Rimet, que o Brasil recebeu em definitivo após a conquista do tricampeonato em 1970 – e que acabou roubada -, a Copa do Mundo, criada para o Mundial de 1974, na Alemanha, não fica com a seleção que alcançar três títulos. Caso ainda fosse possível, Brasil, Itália, Alemanha e Argentina teriam a chance de obter o terceiro título e ficar com ela para sempre. Mas o campeão tem o gostinho de curtir a Copa por quatro anos, até a disputa do torneio seguinte. Poucos têm a chance de tocá-la. Apenas capitães e chefes de Estado têm essa permissão.

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