O exército ucraniano e os separatistas pró-russos se enfrentam, nesta segunda-feira, pelo controle de localidades no entorno da zona de impacto do avião da Malaysia Airlines, na região de Donestk, no leste da Ucrânia. A aeronave caiu no dia 17 deste mês, na zona que é dominada por rebeldes pró-Rússia, matando 298 pessoas que estavam a bordo.
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As tropas ucranianas entraram nas localidades de Shakhtarsk e Torez. O principal motivo do confronto é a libertação total das cidades de Pervomaysk e Snizhne, segundo um comunicado do exército.
Segundo as autoridades da Holanda – país que registrou o maior número vítimas no acidente com o Boeing -, legistas e policiais holandeses e australianos que queriam visitar o local onde o avião malaio caiu, não conseguiram chegar até lá e precisaram voltar devido aos combates.
Em arte, veja detalhes sobre a queda do avião na Ucrânia
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Insurgentes pró-Rússia reconhecem ter perdido controle de parte do local de queda de avião
Os rebeldes pró-russos do leste da Ucrânia anunciaram nesta segunda que perderam o controle de uma parte do local em que o voo MH17, da Malaysia Airlines, caiu, frente aos avanços das forças ucranianas.
– Os ucranianos tomaram uma parte do território da queda – declarou à imprensa Vladimir Antiufeev, número dois do governo da autoproclamada República de Donetsk.
ONU diz que queda de avião na Ucrânia pode ser considerado crime de guerra
Nesta segunda-feira, a Organização das Nações Unidas condenou a queda da aeronave, no leste da Ucrânia, afirmando que pode ser considerado um crime de guerra. A declaração foi feita pela comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, em um comunicado, onde também pediu uma investigação meticulosa sobre o caso.
O comunicado desta que, além das 298 vítimas que estavam a bordo, os combates entre o exército ucraniano e os rebeldes pró-russos já deixaram mais de 1,1 mil mortos desde abril.
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*AFP