Mais que frustração após a derrota de 3 a 2 para o Vitória, a direção do Criciúma demonstrou indignação. O executivo de futebol Marcos Moura Teixeira fez questão de se pronunciar após a disputa para questionar o trabalho do árbitro paulista Vinícius Gonçalves Dias Araújo, especialmente devido à expulsão do volante Marcão, aos 37 minutos do segundo tempo.

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– Você desenvolve um trabalho tão complicado, uma quantidade enorme de pessoas pra colocar esses jogadores em campo, trazer os torcedores. E tudo foi absolutamente prejudicado pelo nível da arbitragem no Brasil. Não é choro de perdedor, mas é um absurdo a falta de critério das coisas – reclamou o cartola, especificamente dos dois cartões amarelos recebidos por Marcão.

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Para ele, mais que a expulsão, todo o trabalho da arbitragem influenciou diretamente no resultado do jogo, o que tem sido recorrente devido às novas instruções da CBF.

– A gente não sabe mais o que é o que. Essa nova instrução absurda que a CBF inventou o que está fazendo é deixar qualquer um maluco. A gente não sabe mais quando é falta, quando um foi derrubado. O jogador não sabe mais. Ele toma uma falta, mas não sabe se tomou, o árbitro não marca. É um absurdo, deixa a gente indignado, porque absolutamente influenciou no resultado. Essa nova instrução para aumentar o tempo do jogo está fazendo com que ninguém entenda mais o que é futebol – desabafou.

Além das reclamações em entrevista coletiva após o jogo, o executivo pretende rever uma edição dos lances e contestar o resultado, embora não espere que a atitude surta efeito.

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– Claro, perdermos o jogo, mas a gente sai indignado em saber que foi a arbitragem que influenciou o resultado. Nós vamos fazer, como já fizemos outras vezes, uma edição dos lances. O jogo já passou, já está feito. Como a gente vai voltar atrás se ele não deu cartão nenhum para o Amaral, que derrubou e empurrou, e só recebeu um amarelo aos 36 do segundo tempo? Estou indignado – concluiu.

O Criciúma volta a entrar em campo às 21h deste sábado, no Estádio Moacyrzão, contra o Macaé.