As atividades da CPI dos Táxis da Câmara de Florianópolis encerraram a semana com quatro depoimentos – três de ex-secretários e um do atual secretário.
Continua depois da publicidade
O primeiro a ser ouvido nesta sexta-feira foi João Batista Nunes (PSDB), que esteve a frente da secretaria na gestão de Dário Berger (PMDB) e atualmente é secretário do Continente. João Batista afirmou que teve acesso a contratos de gaveta que poderiam comprovar indícios de irregularidades em pelo menos dois casos. O tucano disse que enviou os dados para a Procuradoria do Município, que concluiu que não havia provas suficientes.
– No parecer da Procuradoria do Município, o doutor Jaime de Souza (ex-procurador) disse que não sentia segurança jurídica para fazer as cassações (das licenças das placas suspeitas).
Ainda nesta sexta,Valmir Piacentini, atual titular da secretaria de Transportes, foi ouvido. Ele entregou um boletim de ocorrência falando que suspendeu a placa do taxi 383 devido a irregularidades.
Continua depois da publicidade
Os outros depoimentos foram tomados na quinta-feira, quando houve tumulto entre o relator Tiago Silva (PDT) e o advogado Orlando Antonio Rosa Junior, que representa um empresário que teria mais de 60 placas de forma irregular. Tiago pediu para que Rosa Junior saisse da sala, mas ele se negou. Nesta sexta, o advogado também acompanhou os depoimentos.
Duas outras testemunhas foram convidadas a falar nesta semana, mas não compareceram. Os vereadores ainda não definiram a data da próxima reunião da comissão e a lista dos próximos convidados a depor.
A CPI dos Táxis, instaurada oficialmente no dia 23 de maio, é composta pelos vereadores Guilherme Pereira (PSD) – presidente; Tiago Silva (PDT) – relator; Ed Pereira (PSB) – sub-relator; Deglaber Goulart (PMDB), Dalmo Meneses (PP), Edson Lemos (PSDB) e Ricardo Vieira (PC do B). A comissão investiga irregularidades na distribuição de placas na Capital.
Continua depois da publicidade