Verdão encerrou sábado a participação no Campeonato Catarinense. A duras penas o time, que teve o orçamento mais baixo dos últimos cinco anos no Estadual, conquistou os objetivos iniciais: manteve-se na elite barriga-verde e assegurou uma vaga na Série D do Brasileiro. Isso significa calendário garantido para a sequência deste ano e também em 2017.

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A derrota para o Figueirense sepultou as chances de jogar a Copa do Brasil no ano que vem. A partir de hoje, o clube começa a planejar o futuro. Há muitas incógnitas, a começar pela direção. O presidente Ivan Kuhnen e seus pares deixam a diretoria do clube em maio. Quem vai assumir? A resposta dessa pergunta deve sair da reunião que ocorrerá no dia 4 de maio para discutir o tema.

A partir daí, será possível responder também a pergunta do título. Definido o novo presidente, será possível saber se o atual modelo de gestão implantado por Sidnei Loureiro será mantido, se Cesar Paulista será efetivado como o comandante do time para a sequência da temporada e também em que condições (financeiramente falando) será montado o grupo da Série D.

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A quarta divisão nacional é um carma na vida do Metrô. Em 14 anos de vida, o clube de Blumenau a disputará pelo sétimo ano seguido. Com o inchaço de times (serão 68 participantes nesta edição), a briga pelo acesso será ainda mais acirrada.

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É uma equação bem difícil de resolver. Apesar dos incentivos que a CBF tem dado nos últimos anos à competição, com o custeio de viagens e o pagamento das taxas de arbitragem, a Série D não atrai patrocinadores e torcedores como nos estaduais, o que significa queda nas receitas dos clubes e exige criatividade e mais trabalho dos dirigentes.