Depois de Israel afirmar que o governo sírio utilizou armas químicas contra os rebeldes que tentam retirá-lo do poder, os Estados Unidos e a Grã-Bretanha afirmaram hoje que tem evidências de que o ditador Bashar al-Assad usou gás sarin em pequena escala. A substância é proibida pelas Nações Unidas.

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A afirmação foi feita pelo secretário de Defesa, Chuck Hagel, em Abu Dhabi

De acordo com a imprensa americana, as autoridades ainda estão buscando informação sobre o impacto da utilização das armas químicas. O uso dessas substâncias poderia determinar se a Síria “cruzou a linha vermelha”, o que implicaria maior envolvimento americano na guerra civil no país árabe.

Horas depois, um porta-voz do ministério das Relações Exteriores britânico indicou que o governo tem “informações limitadas, mas convincentes” sobre o uso de armas químicas na Síria, principalmente de gás sarin.

” Recebemos informações limitadas, mas convincentes de várias fontes provando a utilização de armas químicas na Síria, principalmente gás sarin. A utilização de armas químicas é um crime de guerra. Repassamos esta informação a nossos aliados, nossos parceiros e às Nações Unidas e trabalhamos ativamente para obter mais e melhores informações”, acrescentou o porta-voz em um comunicado.

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O presidente sírio Bashar al-Assad “deve cooperar com a comunidade internacional e provar que seu regime não cometeu este crime horrível, permitindo acesso ilimitado à ONU e à OIAC (Organização para a Interdição de Armas Químicas) para que uma investigação seja realizada no terreno na Síria”, segundo a mesma fonte.