Confirmado como técnico do Avaí na tarde desta quinta-feira, Geninho, de 69 anos, conversou por telefone com a reportagem do Diário Catarinense. Comandante da campanha do acesso do Leão para a Série A em 2014, ele está empolgado com o desafio e quer repetir o feito. Nesta manhã, o clube confirmou o desligamento de Claudinei Oliveira.

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Geninho avalia que o grupo azurra é bom e precisa de poucos ajustes. Escorado na humildade, reconhece que o acesso só será alcançado com o empenho de todos – da diretoria à torcida.

– Eu vou ser só mais um. Todo mundo tem que ajudar – destacou.

Confira a conversa com o treinador.

Qual é a sua expectativa neste seu retorno?

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O objetivo é o acesso. Eu estou indo com uma grande expectativa, é uma responsabilidade muito boa. O Avaí vinha de um bom trabalho, de tempo, com o Claudinei, mas o futebol é assim. Infelizmente, na nossa profissão, você vive de momento e resultado.

Em 2014, você levou o Avaí ao acesso. É possível repetir?

Há a responsabilidade de fazer um grande trabalhar e tentar repetir o que foi 2014. A gente sabe do anseio da torcida e conhece bem ela, que joga junto e é exigente. Então, vou com a expectativa de corresponder e tentar levar o time novamente para a Série A.

E o elenco?

Eu estou indo muito empolgado. Tenho visto alguns jogos do Avaí e acho que o time é bom. Temos condição de fazer um bom trabalho.

Leva alguém junto para a comissão técnica?

Estou indo sozinho. O Avaí já tem um grupo de trabalho que eu conheço, que trabalhou comigo quando estive aí. Deve permanecer esse pessoal. Se houver uma necessidade futura, que eu não acredito, a gente vai conversar. Mas eu conheço quem está no clube e eles me conhecem, sabem do meu jeito de trabalhar.

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Já vai estar no banco contra o Brasil-RS?

Eu não sei se vou ter condição (de documentação) de estar no banco. Agora, o treinador também tem que estar no BID. De repente, posso ir. Eu estou indo para ajudar. Não sou daqueles que fica esperando muito, pois de repente são três pontos que vão embora. Se houver a possibilidade, eu vou estar junto. Mas não é possível esperar uma mudança radical quando se chega na sexta-feira e tem jogo já no sábado. Você tenta ajudar com a presença, mas você leva algum tempo para encaixar algo. O Avaí tem muita coisa boa, ams cada treinador tem uma maneira de pensar. Por isso, é preciso de tempo para treinar. Se não, em vez de ajudar, você vai atrapalhar. Eu vou ser só mais um. Todo mundo tem que ajudar.

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