Uma das reféns levadas pelos ladrões, que preferiu não se identificar temendo por sua segurança, conta que ficou sem reação quando percebeu que era vítima de um assalto. Cinco horas depois do crime, ela ainda tremia as mãos ao lembrar do episódio. E revelou a Zero Hora que seu maior medo era ser morta pelos bandidos.

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ZH – O que você lembra do assalto?

Vítima – Eu estava no banco, de papo com uma funcionária e bem tranquila. De repente, ouvi um barulho de vidro quebrado. Pensei que era um acidente. Mas só depois percebi que era um assalto e não acreditei. Corri para debaixo da mesa e só pensava que não era a minha hora de morrer.

ZH – E o que aconteceu depois?

Vítima – Os ladrões pediram para que a gente levantasse e fosse para fora. Eu estava na porta quando eles saíram e me levaram junto. Deixei minha sacola e meus pertences lá no banco. Só depois percebi que havia outra mulher sequestrada. Eles nos colocaram no banco atrás. Um deles estava no meio. Fiquei muito assustada.

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ZH – O quê aconteceu no caminho até você ser libertada?

Vítima – Eles não falavam nada, só pediam para a gente ficasse quieta e não contasse nada para a polícia. Foi tudo muito rápido, quando me dei conta eles já estavam nos deixando na estrada. Aí corremos para pedir ajuda. Eu só queria sair viva dali, não pensava em mais nada. Ainda estou com as mãos tremendo.