O governo do Estado anunciou que todas as pastas ligadas à gestão estadual seguem um protocolo estratégico de atenção para garantir os atendimentos essenciais à população durante a paralisação nacional dos caminhoneiros.

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Em coletiva conjunta à imprensa na tarde desta quinta-feira, o secretário de Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, garantiu que a situação é de normalidade em todos os municípios e que não há notícia até o momento de falta de recursos considerados básicos. Na avaliação do secretário, o que ocorre é uma procura acima da média por determinadas mercadorias devido à preocupação de que faltem produtos nos próximos dias.

—Não temos ainda nenhuma informação de nenhum segmento considerando que a falta gerou um problema direto ao cidadão, uma perda de uma necessidade básica. Não estamos em situação emergencial, estamos em alerta — reforçou Moratelli.

O secretário do Estado da Saúde, Acélio Casagrande, confirmou a suspensão das cirurgias eletivas em toda a rede ligada à administração estadual a partir desta sexta-feira. Conforme o secretário, a medida é uma forma de garantir que não faltem medicamentos e insumos nos prontos-socorros e UTIs.

—Estamos tomando todas as medidas para que as urgências e emergências não sejam afetadas — afirmou.

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Ainda conforme o secretário, os atendimentos do Samu e da SC Transplantes têm prioridade e já são adotadas providências para que não faltem combustível e outros recursos necessários aos dois serviços.

Também presente na coletiva, o secretário de Estado da Segurança Pública, Alceu de Oliveira Júnior, destacou que os setores de inteligência mantêm um mapeamento permanente de todos os pontos com obstrução nas rodovias e a identificação das lideranças dos movimentos. Conforme o secretário, o trabalho garante que a polícia possa negociar a liberação de determinados transportes em vias interditadas.

—Até o momento não necessitou se fazer uso da força, as negociações foram suficientes para que houvesse o fluxo normal dos veículos envolvidos — reforçou.

Na coletiva, as autoridades também reforçaram o apelo para que o movimento de paralisação não impeça a circulação de produtos necessários à vida animal e humana.

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Coletiva foi transmitida pela Defesa Civil no Facebook: