O artilheiro da Chapecoense definitivamente está de volta. Bruno Rangel marcou os dois gols da vitória contra o Fluminense neste domingo, na Arena Condá, e mostrou que a artilharia da Série B em 2013 não foi apenas uma fase.
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O Power Rangel mostra que também sabe fazer gols na Série A. Já marcou cinco no Campeonato Brasileiro de 2015 e entra na briga pela artilharia, pois está a apenas três de Ricardo Oliveira, do Santos.
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Depois de brilhar na Série B, onde foi o maior artilheiro da competição, com 31 gols, Rangel foi jogar no Catar. Ficou o primeiro semestre de 2014 no exterior e foi recontratado pela Chapecoense. Não conseguiu repetir o bom desempenho, fez apenas três gols e virou reserva.
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Iniciou 2015 também no banco. Sua saída já estava sendo cogitada nos bastidores. Nem foi relacionado para o jogo contra o Cruzeiro. Mas na partida contra o Sport sua trajetória mudou. A Chapecoense perdia por 1 a 0 quando Rangel entrou, no final do segundo tempo, e fez o gol de empate.
Depois disso vieram a titularidade, a confiança e mais gols. Fez um na vitória por 1 a 0 contra o Grêmio, outro na derrota por 2 a 1 para o Avaí e agora os dois contra o Fluminense.
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Ele já soma 48 gols e está a apenas 14 do maior artilheiro da história do clube, Índio. Por telefone, Rangel concedeu entrevista ao Diário Catarinense.
Como é fazer dois gols em uma partida tão difícil e contra um adversário tão qualificado?
Bom né, estou feliz. Foi mais uma vitória importante, contra um time que estava no G-4. No segundo tempo eles nos acuaram, mas graças a Deus conseguimos a vitória.
Deu um frio na barriga para cobrar o pênalti aos 44 minutos do segundo tempo?
Foi um momento tenso. O Diego Cavalieri é um goleiro de nível de Seleção Brasileira, então procurei observar a movimentação dele antes de fazer a cobrança.
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Você fez 31 gols na Série B em 2013, mas quando voltou não foi bem. Você acha que está voltando à mesma forma?
Estou feliz em voltar a fazer gols. Tive um momento de dificuldade, mas vinha buscando. Agora é ter os pés no chão e aproveitar. Mas não dá para se empolgar.
O esquema é parecido com o da Série B, agora com a volta do Tiago Luís?
É diferente, mas eu conheço o Tiago e também a forma de jogar do Camilo e do Ananias. A cada jogo, nosso ritmo melhora.
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Você já pensa em ser o maior artilheiro da história da Chapecoense?
Antes eu estava a 19 do Índio, mas já faz um tempo.
Quantos gols já marcaste?
Tenho que fazer o cálculo.
Você marcou os 31 da Série B mais três do Catarinense de 2013, quantos foram no ano passado?
Foram três no Brasileiro. Neste ano tenho três no estadual, três na Copa do Brasil e cinco no Brasileiro.
Dá para beliscar a artilharia?
Acho que dá. Vamos trabalhar e buscar a cada jogo fazer os gols.
Até onde dá para o time chegar?
Primeiro vamos livrar o time do rebaixamentos para depois pensar em algo mais.