Policiais de Santa Catarina promovem nesta terça-feira em Lages o enterro simbólico da Polícia Civil. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de SC (Sinpol), o ato foi organizado para “chamar a atenção da sociedade para a situação calamitosa a qual enfrenta a Polícia Civil de SC”.
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O “cortejo fúnebre” começa às 9h, em frente à Delegacia Regional e segue pelas ruas de Lages, cidade escolhida para o ato por ser a terra do governador Raimundo Colombo, segundo o Sinpol. A categoria vai protestar contra o baixo efetivo, salários defasados e agentes desiludidos que deixam a profissão.
Este é o último ato antes de quinta-feira, dia em que agentes, escrivães e psicólogos policiais civis de SC podem entrar em greve. A data marca os 15 dias de indicativo de greve, aprovado no último dia 10. A categoria deu este prazo para o governo apresentar uma proposta salarial que os policiais considerem interessante.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sinpol, a possibilidade de greve é grande, uma vez que a proposta apresentada pelo governo neste período não foi aceita. Segundo o sindicato, são R$ 5.300 para o piso inicial a partir de dezembro de 2015, sendo que 15% do valor não seria incorporado a aposentadoria. Nesta quarta-feira, o Sinpol faz uma contra-proposta que ainda está em elaboração.
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Caso entrem em greve, os policiais deverão trabalhar com 30% do efetivo estadual atendendo casos de emergência. O restante faz operação padrão e depois para completamente.
Se ocorrer, a operação padrão consistirá em intensificar os trabalhos de blitze, vistorias em empresas e bares, além do cumprimento de mandados de prisão em aberto.