Com a chegada da Páscoa, a oferta e, por consequência, o consumo de chocolate aumentam consideravelmente. São ovos, barras e outras variedades de guloseimas que devem ser apreciados com moderação, caso contrário podem oferecer danos à saúde.

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A coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio, Patrícia Lovatel Acioly, explica que o consumo de chocolate não deve ultrapassar 30 gramas por dia, em função dos altos teores de açúcar e gordura. No caso de crianças, a nutricionista faz um alerta aos pais:

– O consumo de chocolate por bebês de dois anos ou menos não deve ser cogitado. A ingestão excessiva pode causar problemas como obesidade, enxaquecas e diarreia. Por outro lado, alguns especialistas apontam que, se ingerido em pequenas quantidades, pode fazer bem ao coração – explica.

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Variações de chocolate

Cada tipo de chocolate possui propriedades diferentes. O chocolate branco, por exemplo, possui uma elevada quantidade de gordura em sua composição. Já os chocolates lights, têm menos gordura e, consequentemente, menos calorias. Há também opções de chocolates à base de soja, para pessoas com intolerância à lactose ou glúten.

No caso do chocolate diet, que é indicado para diabéticos, é necessário ter cuidado. Embora não possua açúcar, ele é contraindicado para pessoas com restrição calórica ou dieta, pois seu teor de gordura é maior para garantir a consistência do chocolate.

Ao contrário do modelo ao leite e branco, o chocolate amargo é o tipo mais benéfico, se consumido com moderação. Para ser considerado amargo, sua composição deve conter 55% ou mais de cacau, ingrediente que, entre outras coisas, pode ajudar a manter o peso, combater o envelhecimento e melhorar o humor.

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Para quem quiser fugir dos chocolates industrializados, uma opção é recorrer aos ovos caseiros.

– Se produzidos com cacau e em condições higiênico-sanitárias satisfatórias, não há problemas, desde que consumidos com moderação – orienta a profissional.