Todo mundo já tentou ter uma caderneta para anotar os gastos ou fazer uma
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planilha no computador. Nem sempre dá certo. É o que mostra um levantamento do
aplicativo de celular GuiaBolso, que ajuda no controle das finanças. Em fevereiro, dos usuários da região Sul, 25% terminaram o mês no vermelho, mordendo o cheque especial.
– O número é parecido com uma medição feita em setembro, mas mostra um lado negativo. Entrou para a rotina das pessoas. E os juros do cheque especial só perdem
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para o do cartão de crédito. É muito alto – explica Thiago Alvarez, sócio da empresa GuiaBolso.
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A medição foi feita sobre dados das contas de 50 mil pessoas, sem identificar quem são. O Sul representa 10% dos 500 mil usuários da ferramenta, lançada no ano passado. E, por aqui, um quarto da população estaria usando essa reserva que não sai tão barata. Na amostragem, a média em juros do cheque especial foi de R$ 193.
Com dados específicos de SC, uma pesquisa da Fecomércio mostra outro lado dessa tendência, em um ano que promete ser complicado no cenário econômico. O endividamento médio dos catarinenses aumentou para 59,4% das famílias, o maior da série histórica iniciada em janeiro de 2013.
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A pesquisa também mostrou que a maioria dos catarinenses endividados tem dívidas por mais de um ano. É uma tendência ruim para o bolso porque os juros estão em alta, o que aumenta o valor a ser pago.
Com 86,3% das famílias endividadas, Florianópolis é a cidade mais comprometida com dívidas no Estado. Em relação ao percentual de pessoas com contas em atraso, também lidera, com 22%.